A greve do metrô de Belo Horizonte vai prejudicar mais de 100 mil passageiros que dependem do transporte público diariamente. Os dados são da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

Os metroviários cruzam os braços por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (24). Ao contrário das paralisações anteriores, não haverá sequer escala mínima.

A greve foi anunciada pelo Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG), após o TCE aprovar a privatização da CBTU em Minas.

Insatisfeitos com a privatização da companhia, os metroviários afirmam que não foram chamados para participar das conversas. Eles também lamentam falta de estabilidade dos empregos.

A CBTU informou ter entrado com pedido de liminar para garantir o funcionamento do metrô pelo menos nos horários de picos.

Vale lembrar, no entanto, que na última greve dos metroviários, entre março e abril deste ano, a CBTU chegou a conseguir na Justiça uma liminar que impedia a paralisação dos trens nos horários de pico. Porém, a determinação não foi cumprida pelo sindicato que representa os trabalhadores.

Transporte público
Sem metrô como opção, a procura pelos ônibus deve aumentar. Mas até a publicação dessa reportagem, não havia previsão de reforço no número de viagens.