
Um servidor da Prefeitura de Extrema, no Sul de Minas, foi encontrado morto, na própria cama, na madrugada do último sábado (23). César Augusto de Oliveira, de 48 anos, estava nu, amordaçado e com as mãos amarradas para trás.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito de cometer o assassinato foi preso no dia seguinte e confessou o crime aos militares. O homem, de 29 anos, disse que cometeu o assassinato após a vítima mentir dizendo que daria drogas a ele. Os dois se conheceram naquela noite e tiveram relações sexuais.
A investigação apontou que os envolvidos haviam se encontrado no dia do crime, em um bar da cidade. As câmeras de segurança do lugar filmaram os dois saindo do local juntos.
Até a manhã de domingo (24), o carro da vítima estava desaparecido. O veículo foi encontrado queimado do outro lado da cidade, em uma via remota.
Crime de ódio
O assassinato comeveu a comunidade LGBT da cidade. Em sua página nas redes sociais, o Coletivo LGBT de Extrema declarou que espera que o poder público e a sociedade se mobilizem para criar ações de combate à homofobia.
Segundo a Polícia Civil, ainda não há indícios de que a motivação do crime tenha sido ódio à opção sexual da vítima.
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