Monkeypox

Minas é o terceiro estado com mais casos confirmados de varíola dos macacos

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 12/07/2022 às 07:00.

 (Centers for Disease Control and Prevention / Brian W. J. Mahy / Divulgação)

(Centers for Disease Control and Prevention / Brian W. J. Mahy / Divulgação)

Minas Gerais é o terceiro estado brasileiro com mais casos de varíola dos macacos (Monkeypox). Conforme dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) nessa segunda-feira (11), são 18 casos confirmados no Estado. Outros oito casos estao em investigação.

Um balanço do Ministério da Saúde também disponibilizado nessa segunda, mostra que, em todo o país, foram confirmados 219 casos da doença, sendo apenas 14 casos em Minas. Com isso, na próxima atualização, o número deve subir para, pelo menos, 223.

O estado com maior número de casos é São Paulo: 158. Em seguida, aparece Rio de Janeiro, com 34 confirmações. Minas é o terceiro, seguido por Paraná  (três), Rio Grande do Sul (três), Ceará (dois), Rio Grande do Norte (dois), Goiás (dois) e Distrito Federal (um).

Casos em Minas
Das 18 notificações em Minas, conforme a SES-MG, são 15 pacientes na capital mineira, dois em Sete Lagoas, na região Central, e um em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce.

Todos os pacientes são homens, com idades entre 22 e 46 anos, estão estáveis e em isolamento. Um deles foi internado por dificuldades de isolamento domiciliar.

Do total de casos confirmados, dois retornaram de viagem ao exterior, 15 realizaram viagens recentes a São Paulo e um ainda não teve a origem da contaminação definida e segue sob investigação.

De acordo com a SES-MG, os pacientes estão sendo monitorados e o quadro de saúde de todos eles é considerado estável.

Ainda segundo a Secretarias, a fonte provável de contaminação dos casos foi por "contato íntimo". 

Transmissão e prevenção
No geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas expelidas pelo infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, informa o Instituto Butantan. Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.

Segundo o Butantan, residentes e viajantes de países endêmicos devem evitar o contato com animais doentes (vivos ou mortos) que possam abrigar o vírus da varíola dos macacos (roedores, marsupiais e primatas). Devem também "abster-se de comer ou manusear caça selvagem".

O período de incubação da varíola dos macacos costuma ser de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21, conforme o instituto. Por isso, pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias.

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