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Falsidade Ideológica

Mulher é presa suspeita de fingir ser tenente da PM e advogada para aplicar golpes em BH

Suspeita alegava ser filha de um ex-comandante geral da corporação e usava imagens de crianças desconhecidas, as apresentando como seus filhos

Bernardo Haddad
@_bezao
Publicado em 23/07/2025 às 13:24.Atualizado em 23/07/2025 às 13:57.

Uma mulher de 23 anos foi presa na noite de terça-feira (22) em uma lanchonete no bairro Milionários, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, após se passar por policial militar e advogada para aplicar golpes. Ela alegava ser filha de um ex-comandante geral da corporação e usava imagens de crianças desconhecidas, que eram apresentadas como filhos. 

Segundo a polícia, a suspeita utilizava redes sociais como Instagram, Threads e LinkedIn para se apresentar como "1º Tenente PMMG" e "Chefe do Núcleo de Justiça e Disciplina (NJD)". 

A falsa identidade era utilizada para atrair vítimas e propor parcerias ou negócios fraudulentos. Na lanchonete onde foi detida, ela prometeu fazer um investimento financeiro, utilizando o consórcio de um banco como aporte financeiro. Depois, foi comprovado que os documentos eram falsos e o consórcio não existia.  

Com a mulher, foi encontrada uma réplica de arma de fogo, dois crachás com o nome dela e brasão da Polícia Militar e cartões bancários em nomes de terceiros. 

Na casa da suspeita, os policiais encontraram documentos falsificados, como ofícios em nome do Tribunal de Justiça Militar e da Prefeitura de Belo Horizonte, além de procurações em que ela se passava por advogada, usando o número da OAB de outro profissional. 

A mulher confessou ter produzido os documentos com o objetivo de fraudar a Previdência Social e obter benefícios de forma indevida. Ela foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil do Barreiro. 

O Hoje em Dia entrou em contato com as polícias Civil e Militar, e com a OAB e aguarda retorno. 

Outras mentiras 

Uma das vítimas contou aos policiais que a mulher ofereceu uma sociedade em um estabelecimento comercial, também alegando ter um consórcio ativo em um banco. Ela disse que usaria o valor como aporte financeiro, mas nunca apresentou comprovantes. Depois, os militares comprovaram que o consórcio não existia.  

Ainda de acordo com a vítima, a suspeita relatou ser filha do ex-comandante-geral da PM e utilizava um outro telefone para enviar mensagens se passando por ele. 

Além disso, a mulher utilizava fotos de crianças, as apresentando como seus filhos. Contudo, foi confirmado que os meninos eram, na verdade, filhos de outro casal, que declarou não conhecer a mulher nem ter autorizado o uso das imagens.

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