‘Não tenho medo de impeachment’, diz Kalil sobre indiciamentos em CPIs da Câmara Municipal

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
16/11/2021 às 14:15.
Atualizado em 05/12/2021 às 06:15
 (Lucas Prates/Hoje em Dia )

(Lucas Prates/Hoje em Dia )

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, disse, nesta terça-feira (16), que não tem medo de sofrer um processo de impeachment. A declaração, dada durante entrevista à rádio Itatiaia, veio após ser questionado sobre as crises envolvendo a prefeitura e as citações do chefe do Executivo nos relatórios finais das CPIs da Covid e da BHTrans

Em resposta, Kalil anunciou que a situação é uma perseguição política clara e que não se importa com o assunto. “Eu não posso me apegar a esse tipo de problema, porque eu tenho problema real pra resolver”, disse referindo-se às preocupações com a capital, como o controle da pandemia da Covid-19 e entrega de obras públicas. 

De acordo com ele, no caso de um pedido de impeachment pela Câmara Municipal, não seria amedrontado. “Não tenho compromisso com coisa errada, se tiver, que o Ministério Público apure, investigue, processe”, confirmou. Para o gestor do município, o processo de impeachment é longo, requer provas e testemunhas. Ele alegou ainda que gostaria que os indiciamentos fossem para o sistema judiciário pois “não vai ter nada, porque não tem nada”.

Eleições 2022

O prefeito foi questionado também sobre a possível candidatura ao governo do Estado em 2022. Em resposta, Kalil afirmou que “as conversas estão encaminhando para uma candidatura”, mas que as prioridades são resolver os problemas da capital. “O que acontece é que nós temos problemas pra resolver, e isto é o que interessa”, afirmou ao prometer que não vai abandonar a cidade para cuidar da candidatura.

Carnaval

Questionado sobre a realização do Carnaval no próximo ano, o governante anunciou que “Carnaval não se proíbe, é uma festa popular”. Entretanto, ele alertou que a população precisa ter memória em relação às perdas e as dificuldades que o país passou em relação à pandemia da Covid-19. Segundo ele, a prefeitura não pode impedir que os foliões saiam às ruas, mas que a pasta tem o dever de proteger a população que celebrará a festa. O apoio oficial da PBH ao evento não foi confirmado.

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