Policial penal que faria escolta com agente assassinado se apresenta à Corregedoria
Segundo a Sejusp, as investigações administrativas estão em andamento. No âmbito criminal, a Polícia Civil segue com o caso

O policial penal de 44 anos que deveria acompanhar Euler Oliveira Pereira Rocha, agente assassinado por um detento durante escolta no Hospital Luxemburgo, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, se apresentou à Corregedoria da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
Conforme informou a Sejusp nesta quinta-feira (7), as investigações administrativas estão em andamento e, no âmbito criminal, as apurações são de responsabilidade da Polícia Civil (PC).
Já a PC enfatizou que as investigações prosseguem, sendo realizadas oitivas com todos os envolvidos, além da realização de diligências, como análise de câmeras de segurança e solicitação de laudos.
Com relação à apresentação do servidor, efetivo desde 2014, não foi informado o motivo dele não estar junto de Euler no dia do crime. Segundo a Sejusp, o protocolo interno determina que a escolta hospitalar seja feita por dois agentes.
O policial permanece com os direitos funcionais, incluindo salário e vínculo com o cargo, enquanto o caso é investigado.
Relembre o caso
O policial penal Euler Oliveira Pereira Rocha, de 42 anos, foi morto a tiros por um detento dentro do Hospital Luxemburgo, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, durante uma tentativa de fuga do criminoso, na madrugada de domingo (3).
O detento, que estava internado e sob custódia, aproveitou um momento de distração do policial quando pediu para ir ao banheiro para iniciar uma luta corporal.
Na confusão, ele tomou a arma do agente e efetuou dois disparos, matando-o no local. Em seguida, o assassino roubou o uniforme e os pertences da vítima, fugindo do hospital em um carro de aplicativo. O agente estava sozinho.
A Polícia Militar, acionada logo após o crime, iniciou uma perseguição e conseguiu capturar o criminoso em flagrante. Ele foi detido com o uniforme, as armas e outros pertences da vítima.