sem acordo

Professores de escolas particulares de Minas entram em estado de greve e marcam nova assembleia

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
24/05/2022 às 16:19.
Atualizado em 24/05/2022 às 16:24
 (Lucas Prates / Hoje em Dia)

(Lucas Prates / Hoje em Dia)

Professores de escolas particulares de Belo Horizonte e de mais 400 municípios entraram em estado de greve nesta terça-feira (24). Em assembleia realizada no espaço democrático da Assembleia Legislativa (ALMG), no Santo Agostinho, região Centro-Sul de BH, a categoria rejeitou a proposta patronal e manteve a pauta de reivindicações deste ano.

Na próxima semana, outra paralisação e uma nova assembleia estão marcadas para definir se a categoria irá optar pela greve. 

Durante o encontro desta terça, os professores rejeitaram a proposta do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe-MG), que quer dividir a categoria em duas convenções coletivas de trabalho (CCT), uma da Educação Básica e outra da Educação Superior. A CCT corresponde ao acordo jurídico pactuado entre sindicatos de empregados e empregadores para estabelecer regras nas relações de trabalho de cada categoria.

Segundo o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG), a proposta dos donos das escolas favorece a perda de direitos trabalhistas dos professores. "A proposta do Sinep-MG é imoral e propõe fragmentar uma categoria que é única. 
Somos professores, independentemente do local de trabalho e do nível de ensino. Não vamos permitir que nos dividam!", disse o Sinpro-MG em nota.

Já para o Sinepe-MG, a adversidade é comum entre os sindicatos. De acordo com a representação patronal, o processo de negociação e diálogo pode se estender por meses. O sindicato das escolas afirmou que 90% dos filiados são micro e pequenas instituições de ensino, sem os recursos financeiros das maiores, o que acaba interferindo nas negociações.

O Sinpro-MG marcou nova paralisação das atividades e nova assembleia para a próxima semana, na quarta-feira (1º), às 10h, na ALMG, para definir se os profissionais irão aderir  à greve.

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