Os professores da rede estadual de ensino fazem, no início da noite desta quarta-feira (6), uma passeata na avenida Amazonas, no sentido da Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, reivindicando o pagamento do piso salarial da categoria. Mais cedo, os trabalhadores decidiram pela manutenção da greve, que já dura 29 dias.
O trânsito no local está bloqueado pelos manifestantes. Até o momento, a BHTrans não tem um balanço dos impactos nas demais vias da região central da cidade, no horário de pico de volta para casa. Quem precisa passar pelo local pode tentar um desvio pelas avenidas Augusto de Lima ou Bias Fortes.
Durante Assembleia Geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas, os profissionaris acordaram pela manutenção do movimento grevista. A categoria cobra do Governo de Minas a aplicação do reajuste salarial de acordo com o Piso Salarial Profissional Nacional.
"A direção do Sind-UTE/MG destaca que o governo Zema não negocia e, após judicializar a greve, se retirou do processo de mediação feito pelo Tribunal de Justiça", afirma os representantes do sindicato.
A Secretaria de Estado de Educação informou por meio de nota, informou que representantes do Governo de Minas mantêm diálogo com a categoria e têm participado das reuniões de conciliação realizadas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. "Além disso, foi sancionado pelo Governador Romeu Zema projeto de lei com reajuste salarial de 10,06% para todos servidores públicos estaduais, incluindo os da Educação. O percentual estabelecido é o que a Lei de Reponsabilidade Fiscal (LRF) permite no momento".
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