(Diego Franco / Sind-REDE / Divulgação)
Servidores da rede pública de educação de Belo Horizonte vão manter a greve iniciada no dia 16 de março. A decisão foi tomada durante assembleia da categoria realizada na tarde desta sexta-feira (25), em frente ao prédio da Prefeitura de Belo Horizonte.
De acordo com a diretora do Sindicato dos Trabalhadores da Educação da Rede Municipal da capital (Sind-REDE), Cláudia Lopes, a reunião de negociação com o executivo municipal foi cancelada. E, por isso, não houve nenhuma deliberação sobre novas propostas de reajuste.
“A assembleia votou pela continuidade do movimento grevista. Haverá outra assembleia na terça-feira (28) em frente à Prefeitura de Belo Horizonte, às 14h. A gente aguarda que a negociação seja remarcada para que o sindicato possa avaliar uma outra proposta”, disse Lopes.
Reivindicações
Desde o início da paralisação, os servidores municipais da Educação pedem o reajuste salarial de 33%, para que os salários sejam equivalentes ao piso salarial federal. A PBH apresentou uma proposta de aumento de 11% para todo o funcionalismo público, a ser pago em duas parcelas: 5% em agosto de 2022 e 6,77% em janeiro de 2023.
A categoria afirma que, devido à recomposição inflacionária, o reajuste proposto não é suficiente para cumprir a Lei do Piso Salarial, o que fará com que os primeiros sete níveis da carreira da Educação em BH fiquem com vencimentos abaixo do valor mínimo estabelecido pelo Governo Federal.
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