Recorde

R$ 2 bilhões: BDMG terá linhas inéditas de financiamento para o agronegócio

É o maior valor já oferecido pela instituição, sendo 40% maior em relação à última safra

Bernardo Haddad
@_bezao
Publicado em 29/08/2025 às 10:50.Atualizado em 29/08/2025 às 10:50.
 (Arquivo/Agência Brasil)
(Arquivo/Agência Brasil)

O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) financiará com R$ 2 bilhões a safra 2025/2026 do agronegócio mineiro. Será o maior valor já oferecido pela instituição, sendo 40% superior em relação à última safra, quando o banco apoiou o setor com R$ 1,4 bilhão em crédito. 

As inéditas linhas de crédito serão oferecidas ao agro por meio de iniciativas como o Plano Safra e o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). O valor recorde foi anunciado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, na quinta-feira (28). 

Plano Safra 

Pelo Plano Safra, será disponibilizado R$ 614 milhões em sete linhas de crédito, volume quase três vezes superior aos R$ 228 milhões da safra do ano anterior. De forma inédita, o banco vai atuar com recursos do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) Investimento, que pode ser aplicado, por exemplo, na compra de máquinas e equipamentos, recuperação de pastagens, construção ou reforma de instalações. 

Já outras linhas de crédito poderão financiar a construção de armazéns para grãos, incorporação de inovação tecnológica nas propriedades rurais, transição para a agricultura sustentável, modernização, entre outras iniciativas. 

Cafeicultura valorizada 

Por meio do Funcafé, serão oferecidos R$ 316 milhões para apoiar a produção do grão, em que Minas é líder nacional. O volume representa um salto de 36% em relação ao trabalhado na última safra. 

Além dos recursos, o BDMG passa a operar a linha “Funcafé Custeio”, que financia a produção das lavouras, como a compra de sementes e adubos e secagem do café. Os valores vão chegar diretamente aos produtores ou via cooperativas de produção. 

O banco também seguirá trabalhando com as outras três linhas do “Funcafé Comercialização”, que permite financiar cooperativas em valor equivalente à quantidade de produto armazenado para venda futura em melhores condições de mercado; FAC, para a compra do café diretamente dos produtores rurais; e Capital de Giro. 

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