Seis das 7 vítimas do acidente com avião em Minas foram identificadas por impressão digital
Ainda falta a identificação da criança que estava no vôo; detalhes do reconhecimento foram informados pela Polícia Civil

Seis das sete vítimas da quedade um avião no último domingo (28) em Itapeva, no Sul de Minas, foram identificadas pelo método de papiloscopia - comparação das impressões digitais -, por meio de confrontos no banco de dados do Instituto de Identificação da Polícia Civil de Minas,
Ainda resta a identificação da última vítima, uma criança do sexo masculino.
“Ela também passou por papiloscopia, mas uma vez que não havia dados para confronto, não foi possível a identificação. Por isso, o material biológico dela foi coletado e encaminhado ao Laboratório de Biologia do Instituto de Criminalística da PCMG, já em fase de processamento”, informou o coordenador da Superintendência de Polícia Técnico-Científica, médico-legista Gerson Coelho Cavalcante.
Foram identificados os corpos do piloto, de 25 anos; do copiloto, de 44; e dos outros quatro tripulantes adultos: duas mulheres de 37 e 40 anos e os maridos, de 40 e 42 anos.
Os corpos também foram necropsiados, para explicar as lesões sofridas e determinar a causa da morte, e, em seguida, liberados às famílias na madrugada desta terça-feira (30).
O médico-legista Paulo Massahud, chefe da Seção de Perícias no Morto do Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette (IMLAR), destaca que o procedimento pode levar de dias a semanas e ainda não é possível adiantar a previsão para conclusão do procedimento.
“Temos de constatar se esse material está apto à extração de DNA de fato; realizar a extração propriamente dita e, em uma terceira etapa, a confrontação desse DNA com o material genético de supostos parentes para, por fim, apresentar o laudo conclusivo", adiantou.
A Polícia Civil informou que, juntamente com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), continua os trabalhos para apurar a causa e as circunstâncias do acidente aéreo.