Paralisação

Servidores da educação pedem adequação ao piso salarial e greve da rede estadual continua em Minas

Bernardo Estillac
bernardo.leal@hojeeemdia.com.br
16/03/2022 às 19:38.
Atualizado em 16/03/2022 às 19:42
Manifestação de professores da rede estadual toma a Praça da Assembleia, em BH (Foto: Fernando Michel/ Hoje em Dia)

Manifestação de professores da rede estadual toma a Praça da Assembleia, em BH (Foto: Fernando Michel/ Hoje em Dia)

Servidores da rede estadual de educação se reuniram na tarde desta quarta-feira (16) na Praça da Assembleia, região Centro-Sul de Belo Horizonte O movimento terminou com caminhada até a Praça Sete, no fim da tarde. Em votação, a categoria decidiu pela manutenção da greve, em curso desde 9 de março.

Professores e outros trabalhadores da educação pedem a adequação dos salários ao piso da categoria. De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), a proposta de 10,06% feita pelo governador Romeu Zema (Novo) é insuficiente.

O projeto de lei que prevê o reajuste salarial no valor rejeitado pelos professores e outras categorias do funcionalismo público foi enviado pelo Estado em regime de urgência à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na última terça-feira (15).

Apesar da greve e da manifestação, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) afirma que cerca de 94% das escolas públicas mineiras tiveram funcionamento normal ou parcial nesta quarta (16).

O Sind-UTE foi questionado sobre a adesão da categoria à paralisação e sobre a existência de um esquema de rodízio para manter as escolas funcionando, mas não respondeu.

Um novo ato de protesto contra o governo estadual acontecerá nesta quinta-feira (17), às 9h, na Cidade Administrativa.

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