
Servidores das forças de segurança de Minas Gerais se reúnem, mais uma vez, em protesto pela reivindicação da recomposição salarial. Na manhã desta segunda-feira (21), a manifestação ocorre na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.
Os profissionais seguem com o pedido de reajuste e condenam o projeto proposto pelo governo Romeu Zema (Novo), que prevê um aumento de 10,6% retroativo a janeiro de 2022. Em 2019, o chefe do Executivo estadual havia prometido um aumento salarial de 41%, dividido em três parcelas de 13% e 14%. Apenas a primeira foi quitada.
O Estado, no entanto, segue firme em sua proposta. Na semana passada, Zema chegou a reconhecer que errou ao prometer o reajuste e voltou a dizer que o governo não pode conceder o aumento por conta do limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
“Uma das coisas que fica muito clara é que você não pode fazer compromisso no futuro. Naquele momento ninguém sabia que uma pandemia viria. A pandemia veio e a arrecadação do Estado despencou. Além disso, veio uma mudança legal, que é exatamente a lei de responsabilidade fiscal, que proíbe um Estado como Minas Gerais fazer o reajuste diferenciado para algumas categorias e acima da inflação do ano anterior”, disse em entrevista à Rádio Itatiaia na ocasião.