
Subiu para 200 o número de funcionários do Hospital Júlia Kubitschek (HJK) com sintomas de intoxicação após se alimentarem no refeitório da unidade do bairro Milionários, no Barreiro, em BH. O balanço foi atualizado nesta sexta-feira (10) pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).
Até quinta-feira (9), 110 profissionais haviam relatado problemas gastrointestinais, como náusea, diarreia, vômito e cólicas. A Fhemig informou que a situação não interferiu no funcionamento do hospital e os atendimentos ocorrem normalmente.
“Uma pequena parte de trabalhadores precisou de atendimento médico - no próprio Hospital Júlia Kubitschek ou na rede privada de saúde - e foram prontamente acolhidos e estão sendo acompanhados. Não houve relato de casos em pacientes e acompanhantes. Foi registrado boletim de ocorrência ontem mesmo”, informou a fundação.
A Fhemig afirmou ainda que todas as medidas previstas em protocolo foram imediatamente adotadas. A fundação acionou as equipes de Medicina do Trabalho e a empresa responsável pela alimentação, além de ter notificado as vigilâncias sanitárias municipal e estadual para conduzir a investigação sanitária e a coleta de amostras.
Veja a nota na íntegra:
A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) informa que o atendimento acontece normalmente no Hospital Júlia Kubitschek (HJK) nesta sexta-feira (10/10). Até o momento, foram identificados aproximadamente 200 servidores que relataram sintomas. Uma pequena parte de trabalhadores precisou de atendimento médico - no próprio Hospital Júlia Kubitschek ou na rede privada de saúde - e foram prontamente acolhidos e estão sendo acompanhados. Não houve relato de casos em pacientes e acompanhantes. Foi registrado boletim de ocorrência ontem mesmo.
Assim que foram identificados os primeiros relatos de sintomas gastrointestinais entre servidores, todas as medidas previstas em protocolo foram imediatamente adotadas. As equipes da Medicina do Trabalho, Segurança do Paciente e a empresa responsável pela alimentação foram prontamente acionadas. As Vigilâncias Sanitárias Estadual e Municipal também foram notificadas e já estão conduzindo a investigação sanitária, com a coleta das amostras necessárias. Também foram solicitados testes de qualidade vinculados à água e à alimentação.
A comida fornecida é a mesma para servidores e pacientes. A diferença é que a refeição dos pacientes já vem porcionada desde o local de produção. A dos servidores é disponibilizada no formato self service.
A Fhemig reitera seu compromisso com a segurança e o bem-estar de seus profissionais, pacientes e acompanhantes, mantendo rígidos protocolos de controle sanitário e vigilância interna. A situação está sendo monitorada de forma contínua pelas equipes técnicas da unidade".
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