(Tomaz Silva/Agência Brasil)
O procurador Marcelo Medina, do Ministério Público Federal em Juiz de Fora (MG), na Zona da Mata mineira, enviou na tarde desta terça-feira (9) à Justiça Federal, as conclusões referentes à situação mental de Adélio Bispo de Oliveira, acusado de dar uma facada em Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral do ano passado. A informação é do site G1.
Mantido em sigilo, o documento é importante para orientar a Justiça se Adélio deve ser punido criminalmente ou não. Há sete laudos e pareceres sobre a saúde mental sobre o acusado e verificou-se divergências entre eles.
Entre os laudos, estão um realizado pela defesa, indicando transtorno delirante grave, e outros dois feitos a pedido da Justiça que indicam transtornos mentais.
Adélio pode ser considerado inimputável ou semi-imputável, caso os laudos comprovem que o acusado tem problemas mentais. Se ele for considerado inimputável, não será punido criminalmente, mas deve ser internado em instituição psiquiátrica competente.
Se a Justiça entender que Adélio não possui transtornos mentais, ele poderá responder criminalmente com base na Lei de Segurança Nacional.
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