"Quem ganha em Minas Gerais ganha no Brasil". A tradição tem sido levada a sério pelo atual presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha de segundo turno. Com foco em Minas, o chefe do Executivo desembarca mais uma vez em Belo Horizonte nesta sexta-feira (14) para a terceira visita à capital mineira em uma semana, a segunda em três dias.

A visita, confirmada pela assessoria de Bolsonaro, marca o encontro do liberalista com o presidente da Associação Mineira dos Municípios (AMM), Marcos Vinícius Bizarro, além de prefeitos de cidades mineiras. A reunião acontece às 14h30, no centro comercial The One, na avenida Raja Gabáglia, região centro Sul de Belo Horizonte.

Na oportunidade, que também contará com a presença do governador Romeu Zema (Novo), os chefes mineiros vão entregar uma carta de reivindicações municipalistas ao candidato à reeleição.

Terceira visita

A campanha de Bolsonaro para o segundo turno das eleições tem mostrado um grande foco em Minas. Nessa quarta-feira (12), Bolsonaro esteve presente em evento religioso que contou com a presença do governador de Minas. Os dois discursaram para os presentes - fiéis e apoiadores.

Apesar de não participarem do evento de inauguração da nova Igreja do Poder Mundial de Deus, no Centro de da capital, ambos falaram de cima de um trio elétrico estacionado na rua e foram embora após discursar para as centenas de pessoas que estavam no local - e sem conversar com jornalistas.

"Aqui nós somos 90% de cristãos, mas respeitamos todas as religiões, bem como aqueles que não têm religião alguma", afirmou Bolsonaro.

"Precisamos de um homem de Deus na presidência da República. E esse homem é o presidente Bolsonaro", disse Zema.

Na última sexta-feira (7), o chefe do Executivo federal também visitou a capital mineira para evento da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

Na ocasião, Bolsonaro recebeu proposta para atender a demandas dos empresários. O documento possui mais de 90 pontos, muitos deles (19) propondo flexibilização dos direitos trabalhistas e da fiscalização exercida sobre as empresas. A cerimônia acabou se transformando em um palanque para o candidato à reeleição.