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Pacheco é favorito para presidência no Senado, mas bolsonaristas apostam em traições

Hermano Chiodi
hcfreitas@hojeemdia.com.br
31/01/2023 às 19:21.
Atualizado em 31/01/2023 às 19:41
 (Pedro Gontijo/Agência Senado)

(Pedro Gontijo/Agência Senado)

O senador mineiro Rodrigo Pacheco (PSD) conta com apoio de PSD, MDB, PT e União Brasil - quatro das cinco maiores bancadas no Senado Federal para se reeleger como presidente do Senado. Isso significa que Pacheco já entraria na disputa como favorito, contabilizando 40 votos entre os 81 senadores.

A eleição para a presidência do Senado será realizada nesta quarta-feira (1º), às 16h30, após a posse dos senadores eleitos em outubro.

Somando os votos dos parlamentares de legendas menores, que compõem a base do governo Lula (PT) e apoiam Pacheco, como PDT, Rede e PSB, o senador mineiro poderia alcançar 45 votos.

Porém, os bolsonaristas que se juntaram em torno da candidatura do senador Rogério Marinho (PL) seguem apostando em traições dentro das bancadas que apoiam Pacheco.

Nesta tarde, Marinho foi às redes sociais agradecer e comunicar duas dissidências dentro do próprio PSD, partido de Rodrigo Pacheco. “Agradeço aos senadores Nelson Trad (PSD/MS), Lucas Barreto (PSD/AP) e Dr. Samuel Araújo (PSD/RO) pela coragem e apoio. Juntos vamos restabelecer o respeito às prerrogativas do parlamento e o protagonismo do Senado”, afirmou. 

Diante dos movimentos realizados pelos bolsonaristas, Rodrigo Pacheco fez uma defesa de sua candidatura como garantia da estabilidade e da democracia. O senador ainda acusou a oposição liderada pelo PL - partido do senador Rogério Marinho e do ex-presidente Jair Bolsonaro - de tentar jogar um poder contra o outro e desestabilizar a relação entre os poderes motivado apenas por “revanchismos”.

“No momento que estamos vivendo precisamos de pacificação, de respeito, de responsabilidade e não de revanchismo, de ódio, de intolerância e divisão”, afirmou o senador mineiro.

Diante das possibilidades de dissidências, a bancada do MDB, terceira maior da casa atrás de PL e PSD, convocou uma coletiva de imprensa para afirmar unidade e apoio a Rodrigo Pacheco. Segundo o líder do partido, senador Eduardo Braga (MDB), o partido deve votar junto para garantir a defesa da tranquilidade e da democracia no país.

Outra dúvida ainda paira sobre os senadores do União Brasil, que fizeram parte da base do governo Bolsonaro.

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