Zema volta a defender privatização da Copasa: 'o setor privado faz com muito mais eficiência'
Governador afirmou que desestatização irá exigir investimentos para universalização do saneamento básico
PASSOS - O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), voltou a defender a privatização da Copasa e afirmou que a desestatização irá exigir investimentos para universalização do saneamento básico no Estado. A declaração ocorreu nesta quinta-feira (6), durante agenda na inauguração da nova fábrica da Heineken, em Passos, no Sul do Estado.
“Uma das exigências que nós temos é que quem vier adquiri-la, coloque bilhões e bilhões, não sei se R$ 10 bilhões ou R$ 20 bilhões, para que todo mineiro tenha água e tenha esgoto tratado. Se fosse depender do Estado, não sei quando isso iria acontecer”, disse Zema.
Nesta quarta-feira (5), deputados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovaram em 2º turno a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 24/23, que retira a exigência de referendo popular para privatização ou federalização da Copasa.
A PEC, de autoria de Zema, foi o primeiro passo para a desestatização da companhia de saneamento básico, que deve ser inserida como ativo no Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).
“Não haverá aumento de conta de água como a oposição alardeou. O que nós queremos é melhorar. O setor privado faz com muito mais eficiência”, disparou Zema.
O Governo de Minas enviou, nesta quinta-feira (6), a solicitação formal de adesão ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). Na lista de ativos do Estado disponibilizados para a federalização no Propag, Zema incluiu a possível transformação da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) em corporation.
Segundo o Estado, o projeto de transformação garante maior segurança jurídica e possibilita que Minas mantenha uma participação acionária no modelo golden share, conferindo o poder de veto em decisões estratégicas da empresa
*O repórter viajou a convite da Heineken
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