(Reprodução Vídeo)
O candidato ao governo de Minas João Batista Mares Guia (Rede), convidado da Sabatina HD desta quinta-feira (27), disse que quer criar um Fundo Previdenciário para reduzir os gastos do Executivo. A ideia, de acordo com ele, é que o custo previdenciário saia do orçamento automaticamente para o fundo, que passará a receber dinheiro, por exemplo, da dívida ativa e de metade do valor recebido do Imposto de Renda arrecadado. "Há comprometimento de R$ 22 mil por ano com aposentadoria", afirmou.
O sociólogo Mares Guia, de 70 anos, e que está há 20 anos sem ocupar cargo público, foi entrevistado durante trinta minutos pelos jornalistas Amália Goulart, editora do caderno Primeiro Plano; Renato Fonseca, editor do caderno Horizonte; e pelo repórter Lucas Simões. Internautas também enviaram perguntas.
Pagamento dos servidores
O prazo dado pelo candidato para colocar o salário dos servidores em dia -- hoje o pagamento é feito em três parcelas -- é de até um ano. O dinheiro, segundo ele, dependeria de uma série de ações. Além do Fundo Previdenciário que pode reduzir os gastos do Estado, o candidato citou também a criação de um teto de gastos por 5 anos, com flexibilização para os gastos em Educação e Saúde sempre que o Produto Interno Bruto Mineiro alcançar 3%; a redução das secretarias de 21 para 12; e o corte de 25% dos cargos de comissão.
Educação
O sociólogo citou, entre as propostas de governo, o fim da aprovação automática, a criação de programas de estudo remunerado para professores, a negociação de plano de carreira focado no desempenho e implantação do programa estadual de mestrado para educadores.
Além de Mares Guia, também passaram pela Sabatina HD os candidatos Romeu Zema (Novo), Antonio Anastasia (PSDB), Jordano Metalúrgico (PSTU), Claudiney Dulim (Avante), Adalclever Lopes (MDB) e Dirlene Marques (PSOL), respectivamente. O candidato à reeleição Fernando Pimentel (PT) foi convidado, mas abriu mão de participar.
Confira a entrevista:
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