(AFP)
No caso do sérvio Novak Djokovic, o retrospecto olímpico registra apenas um bronze em Pequim. Mas o talento, o carisma e o poderio do tenista são inquestionáveis e fazem dele a maior atração do torneio olímpico – a liderança no ranking da ATP o credencia logicamente ao ouro e quem tiver o privilégio de acompanhá-lo nas quadras do Parque Olímpico certamente guardará momentos inesquecíveis. Domingo, depois de conquistar o título do Masters 1.000 de Toronto, ele fez questão de gravar um vídeo com o mineiro Marcelo Melo (que dominou nas duplas, com o croata Ivan Dodig), em que os dois cantavam animadamente, "Brasil, aí vamos nós". No feminino, Serena Williams tem a chance de aumentar uma coleção que já conta com quatro ouros.
Menos conhecido do público brasileiro mas igualmente incrível é o francês Teddy Riner, considerado o melhor judoca da história. Ele não sabe o que é perder uma luta entre os pesados há seis anos, soma oito títulos mundiais e busca o bicampeonato olímpico, sempre com o jeito simpático que reserva a agressividade para os tatames. Mais por causa da ausência de colegas como LeBron James e Stephen Curry do que apenas pelo mérito próprio, Kevin Durant é o rosto da mais nova versão do Dream Team. O ala que se transferiu do Oklahoma Thunder para o Golden State Warriors ficou com o ouro em Londres e, dois anos depois, acabou eleito o melhor jogador da temporada na NBA.
Para a alegria dos anfitriões, dois integrantes da delegação brasileira contam com lugar de direito na lista. Robert Scheidt é, com os dois ouros, duas pratas e um bronze, não apenas o atleta verde e amarelo de melhor retrospecto nos Jogos (conseguiu ainda 13 títulos mundiais), como o principal nome da vela olímpica. E Neymar, ainda que longe de ser o melhor do mundo, será o principal nome do futebol olímpico, com a chance de se tornar o símbolo do sonhado ouro inédito.
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