Investigadores da Força Aérea chegam ao local da queda do avião da cantora Marília Mendonça

Clara Mariz
@clara_mariz
06/11/2021 às 10:56.
Atualizado em 05/12/2021 às 06:12
 (Reprodução/Twitter)

(Reprodução/Twitter)

Os investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da Força Aérea Brasileira, chegaram em Caratinga, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, na manhã deste sábado (6). Os agentes irão apurar as causas que levaram à queda do avião que transportava a cantora Marília Mendonça, e outras quatro pessoas, nessa sexta-feira (5). O acidente deixou cinco mortos, entre eles a artista de 26 anos. 

Na ação, os investigadores irão identificar indícios, fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, ouvir relatos de testemunhas e reunir documentos que possam esclarecer o que motivou o acidente trágico. Esse tipo de investigação também serve para ajudar a prevenir que novos acidentes com características semelhantes aconteçam. 

De acordo com o Seripa, o laudo para averiguar a causa do acidente será feito com o menor prazo possível, porém, depende sempre da complexidade de cada ocorrência.

A Polícia Civil de Minas informou que uma equipe da corporação também já está no local acompanhando a equipe dos peritos especialistas em aviação. Segundo a corporação, o inquérito foi instaurado na manhã deste sábado e que agora as investigações seguirão com as oitivas das testemunhas e compilado dos laudos de necropsia e da aeronave. 

Tragédia

Na tarde desta sexta-feira (5), o avião que transportava Marília Mendonça caiu em uma cachoeira, na zona rural de Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais.  A aeronave decolou de Goiânia e seguia para Caratinga, cidade também no Vale do Rio Doce, onde a artista faria um show na noite desta sexta.  Ao todo, cinco pessoas morreram: a cantora sertaneja, o tio dela e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, o produtor Henrique Ribeiro, o piloto Geraldo Martins de Medeiros e o co-piloto Tarciso Pessoa Viana. O resgate das vítimas demorou cerca de três horas, já que o avião estava em uma área de difícil acesso. Equipes do Samu, bombeiros militares e policiais atuaram na retirada dos corpos.

De acordo com o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas, os ocupantes estavam presos entre as ferragens. Os primeiros a serem resgatados foram os passageiros, já  que o piloto e o co-piloto estavam em uma área de difícil acesso.

A artista estava em um bimotor Beech Aircraft, da PEC Táxi Aéreo, de Goiás, prefixo PT-ONJ, com capacidade para seis passageiros. Segundo informações da Anac, o avião estava em situação regular.

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