O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), vai se reunir com quatro vereadores nesta quinta-feira (7) para discutir o início dos trabalhos do colegiado que substituirá o Comitê de Repactuação do Contrato dos Ônibus e Reformulação de Tarifas do Transporte Coletivo de Belo Horizonte.
Para o encontro, às 17h, na sede da PBH, foram convidados os vereadores Gabriel (sem partido), Fernanda Pereira Altoé (Novo), Nely Aquino (Podemos) e Pedro Patrus (PT). A expectativa é de que seja discutido o reajuste da tarifa dos coletivos municipais.
Na quarta-feira (6), o assunto foi tema da reunião em Plenário da Câmara Municipal. Os parlamentares consideraram que a administração municipal deveria recorrer da decisão judicial que acolhe um pedido do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros da capital mineira (Setra BH) e determina o reajuste. Se homologado, o valor da tarifa pode pular de R$ 4,50 para R$ 5,85, aumento de 30%.
Segundo comunicado apresentado pela presidente da Casa, Nely Aquino, que foi convidada para a reunião, “em nenhuma circustância”, será admitida qualquer “lesão” ao patrimônio e aos direitos dos usuários. A participação do Legislativo nas decisões, acompanhamento e fiscalização do sistema é considerada “inegociável”.
A PBH confirmou que vai acatar pedido do (Setra BH).
Reclamações
Em meio à confirmação do reajuste na tarifa do transporte, 18 reclamações sobre o serviço são registradas diariamente na capital. Só em 2021, de acordo com a BHTrans, o descumprimento do quadro de horários rendeu 863 reclamações, seguido por superlotação (832) e estado de conservação do veículo (652). Ao todo, foram 6.818 queixas sobre a prestação do serviço na capital.