
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), classificou o Anel Rodoviário como uma “máquina de matar”. A fala foi dita durante visita às obras que estão sendo realizadas em um dos trechos mais violentos da via, na conhecida “descida do Betânia”, para a construção de uma área de escape, que deve ser concluída ainda no fim do primeiro semestre.
Em entrevista concedida à imprensa após a visita de pouco menos de meia hora, o chefe do Executivo municipal considerou que era preciso uma obra mais robusta para que fossem evitados acidentes no trecho.
“Estamos fazendo um rodoanel novo sem cuidar desse. E está errado isso, tinha que cuidar desse primeiro, tem muito tráfego. Arrumar ele todo. Isso aqui era simples, só passar para o município e eu pedi. Isso tem que ser um setor urbano para a gente fazer como fazemos nas obras maiores. Projeto, investimento e captação de recursos”, disse, considerando que a via estaria “abandonada”.
“Parece que isso aqui está abandonado. Vai caber às próximas gestões ficar de olho e resolver o problema. Agora é o que dá para fazer, então estamos fazendo e entregando para a cidade e região metropolitana, que é muito importante para ter mais segurança nessa máquina de matar que é o Anel Rodoviário”, finalizou.
Obras no Anel
As obras de construção de uma área de escape são feitas na altura do km 541, no sentido Vitória, entre a BR-040 e o trevo do Betânia, próximo ao acesso ao bairro Buritis, e tem como objetivo diminuir o risco de acidentes no trecho, com recursos para que veículos de grande porte consigam parar em situações de emergência, como a perda dos freios.
A estrutura engloba um trecho de cerca de 400 m e será composta por uma caixa de concreto semelhante a uma piscina, com 100 metros de comprimento e camadas de argila expansiva.
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