A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para apurar as causas e as consequências do rompimento da barragem Mina do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A tragédia ocorrida na cidade mineira deixou 10 mortos confirmados e 299 desaparecidos. A investigação foi instaurada neste sábado (26), 24 horas após do vazamento dos rejeitos.
A Vale, que é responsável pelo reservatório, informou que está buscando a razão para o rompimento da barragem. Conforme a mineradora, a Mina do Feijão passava por inspeções quinzenais, todas reportadas à Agência Nacional de Mineração. "Sendo que a última inspeção cadastrada no sistema da ANM foi executada em 21/12/18", destacou a empresa.
Além disso, conforme a Vale, a barragem possuía Plano de Ações Emergenciais de Barragem de Mineração (PAEBM), conforme determina portaria do Departamento Nacional de Produção Mineiral (DNPM).
Justiça
Mais cedo, a Justiça mineira determinou o bloqueio de R$ 1 bilhão em contas da Vale. A verba, conforme o juiz Renan Chaves Carreira Machado, será destinada para 'imediato e efetivo amparo às vítimas e redução das consequências" atingidos. Também neste sábado, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas ordenou a suspensão imediata de todas as atividades da mineradora Vale em Brumadinho. O órgão informou que também determinou a abertura imediata de um canal onde houve acúmulo de sedimentos que interrompem o fluxo natural do curso d’água.
De acordo com a pasta, foi determinado o rebaixamento do nível do reservatório da barragem VI. Outra medida estabelecida pela secretaria foi o monitoramento da qualidade da água no Rio Paraopeba, que abastece a região. Também haverá monitoramento, em tempo integral, das estruturas remanescentes da barragem, com comunicação imediata ao centro de comando e equipes que estiverem em campo.
Barragem
A secretaria informou que a barragem que rompeu começou a operar em meados dos anos 70 e estava licenciada. Desde 2015, o local não recebia mais rejeitos. De acordo com o governo estadual, a Vale solicitou licença ambiental para desativar a estrutura e o documento foi aprovado pelo Conselho Estadual de Política Ambiental em dezembro de 2018, “seguindo todos ritos e procedimentos vigentes”.
Tragédia
O reservatório de rejeitos da mineradora rompeu no início da tarde de sexta-feira (25) em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e lançou aproximadamente 13 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro na cidade. O Rio Paraopeba também foi poluído pela lama.
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(Lucas Prates/Hoje em Dia)
( Flávio Tavares/Hoje em Dia)
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(Manoel Freitas/De Olho na Cidade/jornal o Norte)
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