Tanqueiros poderão ter escolta policial durante greve em Minas, afirma PM

Lucas Sanches
@sanches_07
21/10/2021 às 18:24.
Atualizado em 05/12/2021 às 06:06
 (Reprodução/PMMG)

(Reprodução/PMMG)

Em decorrência da greve anunciada pelos tanqueiros de Minas Gerais nesta quinta-feira (21), a Polícia Militar anunciou que poderá fazer a escolta de veículos de combustíveis que possam enfrentar situações de perigo nos deslocamentos. Nessa manhã, diversas distribuidoras no Estado foram alvo de protestos dos transportadores, contrários ao alto valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

De acordo com a PM, a escolta será uma medida estritamente preventiva. "Distribuidoras já nos acionaram durante o dia porque motoristas estavam com medo na saída das empresas, então a Polícia Militar vai até o local e conduz os caminhões até um ponto mais seguro, onde podem seguir viagem", explicou a capitão Layla Brunella, da Sala de Imprensa da corporação. Quando o transporte é direcionado a aeroportos, o acompanhamento é feito pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope).

Ainda conforme a porta-voz, pontos estratégicos, incluindo rodovias, estão sendo monitorados por militares. Até o momento não houve ocorrências ligadas à paralisação da categoria. Por outro lado, postos de combustível em Belo Horizonte já relatam desabastecimento - a informação foi confirmada também pelo Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado (Minaspetro). 

Em nota, o órgão afirmou que apoia a paralisação dos caminhoneiros e que tem trabalhado junto às autoridades para reduzir o ICMS dos combustíveis. Com a possibilidade de manifestações, a Polícia Militar reforça o atendimento ininterrupto pelo 190 em todo o Estado. Segundo a corporação, um sistema de monitoramento integrado vem ajudando na prevenção de ocorrências e será mantido enquanto durar a paralisação dos caminhoneiros.

Essa é a terceira greve anunciada pelos tanqueiros em Minas Gerais neste ano. As outras movimentações, em fevereiro e setembro, também foram influenciadas pelo valor do imposto. Na primeira ocasião, o governo estadual anunciou que a mudança no preço era influência da política de preços da Petrobras. Já na segunda, afirmou que as alíquotas do tributo não tinham sofrido alteração.

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