Profissionais do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) devem terminar nesta segunda-feira (8) o trabalho de remoção do avião que caiu com a cantora Marília Mendoça e parte da equipe dela na sexta-feira (5), próximo a Caratinga, no Vale do Doce, em Minas Gerais.
Ainda no fim de semana, técnicos do órgão chegaram ao local da tragédia para recuperar destroços importantes na apuração da queda, como os motores e a fuzilagem. Nesta segunda, as partes da aeronave devem ser transportadas para o Rio de Janeiro, onde a Aeronáutica também deve contribuir com o caso.
A ação envolveu o desmonte do bimotor, que contou com apoio do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e dois guinchos. As primeiras análises dos profissionais apontam que o avião não tem caixa preta, que registra todas as gravações dos tripulantes durante a viagem. Os técnicos afirmam que o modelo da aeronave não exigia o item.
Por outro lado, peritos afirmam que foi recuperado um geolocalizador da aeronave, usado para traçar a rota desde a decolagem até o momento exato da queda. A perícia no aparelho pode ajudar a identificar o que causou o acidente que matou a cantora sertaneja e mais quatro pessoas.
Técnicos da Cenipa confirmam que o laudo que vai indicar as causas do acidente será finalizado em aproximadamente 30 dias.